sábado, 11 de setembro de 2010

Algumas previsões

Eram tempos difíceis, mas nada abalava a fé daquele sujeito. Era como se, de alguma maneira, ele conseguisse prever o que viria a ser o dia de amanhã de uma forma otimista.

Pois bem, o que ele imaginava não aconteceria. E, realmente, não aconteceu. Mas quem se importa? Se engana quem pensa que ele deixou de acreditar que dias melhores viriam. Isso serviu, apenas, para reforçar a tese de que o amanhã será sempre melhor.


Obrigado,
Victour

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Assim será

Depois de tirar as teias de aranha e afastar as moscas que já se infestavam aqui, venho postar um outro conto aqui. Realmente, essa ideia de escrever contos me contagiou, até porque é mais fácil pra mim e eu gosto de fazer isso. O fato é o que não estou tendo tempo para fazê-los e, muito menos, inspiração. Mas acontece que, por algum motivo desconhecido, essa semana eu tive alguns insides e consegui produzir 2 contos. Postarei um de cada vez, até para evitar que o blog mergulhe de novo em um abismo de recessão. Enfim, vou largar de asneira e vou ao que interessa.


Em algum dia útil de um futuro bem próximo, acontece a seguinte passagem.

-Oi?! Oi?! Tudo bem com o senhor?

Naquele momento já havia uma certa aglomeração de pessoas em volta do sujeito que estava desmaiado. Aos poucos, ele foi se acordando e, com dificuldade, lembrou-se do que acontecera.

-Não é nada minha gente, isso é culpa do cansaço. A correria é tanta que não se tem mais tempo nem pra descansar mais.

E como se aquele evento fosse o fato mais normal do mundo, as pessoas que olhavam se dissiparam rapidamente.


Obrigado aos leitores,
Victour Neves

terça-feira, 27 de julho de 2010

A história sem começo

Bom, aproveitando os tempos de férias, estou postando um pouco mais que de costume, mas isso vai acabar logo.
Dessa vez, eu escrevi algumas palavras que saíram como consequência da inspiração que deu origem ao título. Na verdade, não ficou como eu queria, mas, mesmo assim, resolvi postar e foda-se o que eu achei, porque esse é o espírito nos últimos dias.


Essa, é uma história que não tem começo. Sem razões para o ter, ela também não tem um fim. Possui apenas o agora, que está a ser escrito por mim e a ser lido por você.


Obrigado pela visita,
Victour

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Uma breve história de um pensante qualquer

Mais uma de minhas crônicas.


Vagando por aí, estive pensando do que a vida se trata. Acho que consegui chegar a uma conclusão.

Especificamente, a vida não se trata de nada. Nada mais do que ela é. E não poderia ser diferente. Afinal, não há propósito nisso tudo. Há, apenas, os sentimentos, que fazem com que ela seja um ato sem uma finalidade, mas que insiste em fazer com que nós vivamos e tenhamos amor por ela.

Abraços,
Victour

quinta-feira, 8 de julho de 2010

O sistema

Post isolado, só pra não perder o costume.



Esse sistema não sabe de nada.
Não sabe que a sede do povo sacia os ideais de outrém
insiste em não saber que as verdades estão expostas
assim como o saber não tem mais sentido.
O que tem valor então?

Haja esforço para mudar tudo isso.

Grande abraço,
Victour

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Papel comestível

Só pra não perder o costume, postarei um poema que fiz na aula de literatura como atividade extra. Não fiquei totalmente satisfeito, mas acho que o blog serve pra isso mesmo. Se estiver muito ruim serei apedrejado, se não, lucro.

Ei-lo.

Ler,
é como comer com a cabeça,
quando se espera confortar a fome do saber,
quem sabe alguém leia esses versos,
e nunca pare de querer.

Enfim, são só 5 versos, mas acho que consegui passar a mensagem que queria.

Agradeço mais uma vez a visita de todos,
Grande abraço.

domingo, 13 de junho de 2010

Cotidiano, parte 2

A chuva caía, mas nenhuma gota sequer ousava molhar os sentimentos daquele rapaz. Nada poderia estragar aquele momento, que, sem dúvida, era a total representação do que queria para a sua vida. Até o tempo havia parado para observar a felicidade instantânea dele. Por um momento achou que seria eterno.

O forte estrondo de um trovão o acordou e ele lamentou, mais uma vez, não poder ter o que sonhava.

Mal sabia ele que é melhor continuar sonhando com algo impossível do que perceber que essa mesma realidade pode não ser tão boa quanto parece.

Mais uma vez, obrigado pela atenção,
Victour Neves

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Acordos esporádicos

Eles sempre discutiam por motivos banais. Assuntos bobos, que por mais bobos que fossem, causavam um tornado na cabeça dos dois.
Era sempre a mesma coisa. Depois de um longo dia de trabalho, suor, estresse, eles chegavam em casa juntos, e já chegavam brigando.
E foi depois de uma dessas longas discussões que ambos chegaram a um consenso. Deveriam se amar.

Grande abraço,

Victour Neves

domingo, 25 de abril de 2010

Cotidiano

Depois de um longo hiato, aqui estou novamente com outro conto.

Se levantou assustado. Tentou lembrar o que havia acontecido na noite passada, mas não conseguiu. Sentiu a cabeça doer e concordou que a bebida fizera o efeito que desejara. Por isso, não mais tentou recordar o passado. Era uma nova vida, partiria do zero.

Vestiu-se depressa e foi trabalhar feliz, retomando o cotidiano.


Grande abraço,
Victour Neves

quarta-feira, 10 de março de 2010

Conto primeiro

Olá, caros leitores, quero lhes dizer que escrevo contos também, a partir de agora. Foi uma alternativa que encontrei para tentar postar mais aqui, já que, ultimamente, as inspirações não têm conspirado a meu favor. Espero que gostem.


Em um cômodo qualquer, em meados de dia algum, apenas duas palavras martelavam na cabeça de um homem: devo agir. Havia sido um dia escuro e o tempo estava gélido. Nada do que havia pensado até agora importava. Ele só precisava agir. Mas como? Tudo indicava que ia dar errado. Enfim, tomou sua decisão final. Levantou-se em um rápido movimento e pôs-se a andar atrás do seu objetivo.

Quando chegou ao seu destino, tocou a campainha. Seu chamado não foi respondido. Por isso, virou-se sobre seus calcanhares e saiu decepcionado a caminhar pelas calçadas de pedra da cidade.

Ele só não suspeitava que a porta em que havia batido se abrira no exato instante em que ele virara a esquina. Tarde demais. 

Mas o sujeito voltaria no mesmo horário do dia posterior para tentar a sorte.

Grande abraço,
até mais!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O Holocausto


Saldo: 6 milhões de judeus mortos.

Depois de ler livros e assistir a filmes que relatavam esse fato negro na história da humanidade, decidi que era necessário escrever algumas palavras sobre isso, mesmo que poucas.

Meu interesse por esse acontecimento começou depois que li o livro 'A menina que roubava livros', o qual recomendo para todos, já que faz ótima introdução desse contexto em um romance belíssimo. Nesta obra, o autor coloca um judeu na vida de uma família alemã, e eles acobertam o homem e descobrem que ter um 'estranho' em seu porão, apesar de ser perigoso, pode também ter boas consequências. Enfim, o livro não vem ao caso.

Entretanto, de fato, essa história serviu para introjetar na minha cabeça que eu deveria aprender mais sobre essa tragédia. É aí que entra o Steven Spielber e sua genial obra cinematográfica 'A lista de Schindler'. Trata-se de um filme feito em preto e branco, propositalmente, para causar um certo impacto ao espectador, que logo percebe que a intenção do filme é, realmente, chocar. E choca. Conta a história de um alemão filiado ao partido nazista que decide abrir uma indústria com ajuda de judeus, que oferecem o capital e a mão-de-obra, enquanto ele se destina a parte administrativa. Em pouco tempo, Oskar Schindler enriquece e passa a exercer grande influência em sua região e acaba se sensibilizando ao ver o massacre aos judeus. Em certa parte da história ele, ao ver a iminente possibilidade de seus trabalhadores judeus serem mandados para campos de concentração, ele se propõe a levá-los em segurança para outro lugar onde mantém outra fábrica, e, depois disso, começar a gastar muito dinheiro para evitar que esses judeus sejam mortos e acaba falido ao final da história, porém com seu propósito cumprido. Ele havia salvado mais de 1000 judeus. Se tornara pobre materialmente, entretanto, com uma enorme riqueza espiritual, uma vez que todas aquelas pessoas deviam a ele sua vida.

E daí fico me perguntando de onde saiu tanta ignorância por parte dos alemães para realizar tal ato de crueldade com aquele povo. Acho vaga a explicação que davam na época de que os judeus haviam invadido a Europa e prosperavam no lugar dos alemães. Isso me parece uma desculpa forçada para o sucesso desses imigrantes. Pior ainda era taxá-los de bandidos, sem nenhuma evidência lógica.

No mais, obrigado por ler este texto e até mais!

Victour Neves