sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A racionalidade do mundo e suas consequências

Acho que esse texto vai ser bem sincero, pois eu estou a escrevê-lo depois de longos pensamentos bastante reflexivos e de caráter bem existencialista, por isso resolvi postar aqui. De alguma forma eu precisava jogar para fora e, a melhor delas que encontrei, foi buscar inspiração para escrever no meu blog! Enfim, chega de enrolação e vamos ao que interessa.

Bom, primeiramente, vou explicar o meu conceito de racionalidade (lembrando que ele pode não ser o que está no dicionário, mas pra mim é válido assim mesmo). Na minha opinião, a racionalidade é uma palavra relacionada ao fato das pessoas se interessarem em pensar um pouco mais no porque de você estar ai sentado lendo o meu texto, o porque de eu estar aqui escrevendo o que penso, resumindo, o porque de tudo. Trata-se de um ato que não se extende a todos, já que apenas um pequeno grupo de pessoas tem interesse em fazer de tudo uma visão diferente, e, neste caso, diferente significa aprofundada. Isso se dá pois, num mundo como o nosso, as pessoas tendem, cada vez mais, à se alienar, fazer com que tudo se torne mais fácil e mais rápido. Porém, isso pode não ser uma boa saída para o entendimento da sua própria vida.

É comum achar nesse pequeno grupo que 'internaliza os sentimentos' resquícios ou inícios de crises reflexivas. Em parte, isso pode ser bom, pois você acaba se conhecendo melhor, à medida que, experimenta novas formas de observar a realidade. Contudo, em alguns casos (na maioria, pra ser mais exato, e no meu, inclusive), a pessoa acaba se esquecendo que, aqui fora, temos um mundo que independe do que você pensa e que esse mundo gira sem parar, queira você ou não. Isso acaba causando o que eu, particularmente, gosto de chamar de crise existencialista e é bem nesse ponto onde o perigo mora. Trata-se de um problema que pode colocar em cheque todas as suas ações, crenças, ideais, pois se instala um peso tão grande em suas costas, que é difícil de ser retirado, mesmo que com ajuda das pessoas mais próximas a você e que tanto te estimam. Esse peso pode causar sérios problemas psicólogicos se não forem tratados com o adequado jeito. Além disso, o fato de você ficar mais triste, acaba fazendo com que sua auto-estima fique prejudicada, e isso acaba por levar você para um lugar que te esconde da luz, ou seja, fica, cada vez mais, difícil de sair, pois quando você se depara com sua situação, já está longe o bastante da realidade para voltar facilmente a ela.

Enfim, essa era a mensagem que eu queria passar e espero que tenha conseguido, pois este é um assunto que é muito difícil de se tratar, especialmente quando você sofre na própria pele os sintomas desse modo de viver. Por isso, será que vale a pena gastar seu tempo pensando 'bobagens' que, no final das contas podem não levar a nada? Talvez não, talvez sim. Prefiro acreditar que sim, porque, você pode ter certeza: o fato de levar tudo pelo lado racional te dará uma visão totalmente diferente das coisas que acontecem ao seu redor. E, para finalizar, colocarei uma frase sábia do Humberto Guessinger que me induz a continuar sendo assim:

'Há sempre alguma coisa que agente não consegue entender.'

Obrigado pela atenção,
Victour Neves

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Você tem suas preferências?


Que gosto não se discute, isso todo mundo sabe. Mas não é o que parece, já que cada um quer defender seu ponto de vista e acabam existindo conflitos entre pessoas que tem preferências diferentes.

Torna-se complicado discutir sobre isso, pois nem mesmo Freud explica porque todos nós amamos certas coisas que outros odeiam. E esse é, exatamente, o motivo pelo qual me motivei a escrever esse texto, tentar entender um pouco da consciência humana.

É fato que as suas preferências vão de acordo com o que você cresceu aprendendo, ou seja, elas estão, diretamente, relacionadas com as suas tradições. Em alguns casos, essa afirmação pode ser contestada, já que, como o ditado popular diz: 'Gosto e ... cada um tem o seu' (cada um faça a interpretação de seu jeito da frase), mas uma verdade incontestável é que, querendo ou não, você possui certos ideais herdados do berço, mesmo que você não queira se ligar a eles.

Porém, o fato de você não gostar daquela música brega que sua mãe ouve, ou daquela piadinha horrível que seu pai sempre conta para os novos amigos tem também relação com as suas companhias diárias. Todos nós sabemos que você não fica enjaulado em casa pro resto da vida, logo tem contato com outras pessoas e acaba trazendo essas influências consigo.


Há sempre quem diga que um tênis, por exemplo, é perfeito ou que uma roupa é maravilhosa enquanto seus pais estão martelando no seu ouvido que aquilo é a coisa mais esquisita que eles já viram. Mas é devido a essas esquisitices que o mundo é dinâmico, o que faz com que sempre haja aquele grupo que quer se diferenciar dos outros ou mesmo aquela moda passageira que embala as vitrines dos shoppings de todo o planeta.

Imagine, por exemplo, se você precisasse usar as mesmas roupas que a sua avó usava quando tinha sua idade? Seria no mínimo estranho sair na rua com essas vestimentas hoje em dia e isso é uma prova concreta de que somos nós que fazemos a nossa história.
Por isso, se você pensa de uma forma mas tem vergonha de evidenciar seus pensamentos em público, reflita mesmo se vale a pena ficar guardando uma ideia só para você. Crie seu estilo, seja diferente, ouça coisas novas, faça loucuras inimagináveis, SEJA FELIZ e ponto.

Grande abraço,

Victour Neves.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Histórico da política brasileira


Boa noite caros leitores, é com enorme prazer que posto meu segundo texto aqui no meu novo blog. Espero que gostem.


Há, atualmente, tramitando no Congresso Brasileiro um projeto de lei que prevê que pessoas que estão sendo processadas por crimes como desvio de verbas públicas e corrupção não possam se candidatar a cargos eleitorais. Vale lembrar que, esse tipo de projeto só é necessário pois parlamentares que possuem uma extensa ficha criminal se candidatam e conseguem o número de votos necessários para serem eleitos. Isso significa que o brasileiro, em geral, não se preocupa nem um pouco com a política, sendo que isso causa a situação vergonhosa que podemos constatar nos telejornais todos os dias.

Essa ideia partiu de uma ONG que combate a corrupção e conseguiu reunir mais de 1 milhão de assinaturas. Porém, isso não significa que a lei será aprovada no Congresso. Você acha mesmo que um parlamentar que possui uma série de acusações vai votar a favor desse projeto? Para ser mais exato, você realmente acha que mais de 1/4 dos congressistas vão se posicionar favoravelmente a uma ação que vai de embate aos seus ideais? Pois é, infelizmente, a nossa situação política não vai nada bem e isso se deve, em geral, aos próprios eleitores.

Afinal, resta rezar para que um dia o mundo dê uma tremenda mudança e as pessoas passem a se preocupar com a questões políticas, porque se depender do que temos, estamos fadados ao fracasso.

Abraços,
Victour

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Um pequeno debate sobre a eutanásia

É posível notar que, nas últimas décadas, a medicina tem se tornado, cada vez mais, eficiente no combate às patologias. Entretanto, o ser humano ainda não conseguiu determinar a cura para todas as doenças e, em alguns casos, estas são de cárater degenerativo.

Uma das formas que a medicina criou para evitar o sofrimento dos doentes em fase terminal foi a eutanásia. Trata-se do desligamento dos aparelhos que mantêm o paciente vivo, o que abrevia a vida dessa pessoa. Levando em consideração o fato de que a maioria de nós quer morrer sem sentir dor, essa solução seria bastante eficaz, entretanto, essa questão envolve uma série de fatores que estão associados à ética e à religião, o que torna o assunto muito polêmico.


A maioria das pessoas que é contrária a eutanasia, afirma que os médicos não têm direito de tirar a vida da pessoa, mesmo que esta esteja de acordo. E é, realmente, essa questão dos direitos que acentua a discussão, pois, de acordo com os favoráveis, a escolha está contida nas regras da sociedade e, por isso, o indivíduo tem direito de escolher o destino que quer tomar.


Portanto, o debate sobre a eutanásia é muito mais complexo do que se imagina, pois, se o próprio paciente não pode escolher o seu destino final, cabe a quem fazê-lo? Por isso, é preciso ressaltar que somos os donos das nossas vidas e podemos escolher, perfeitamente, a forma com que queremos terminá-la.