terça-feira, 27 de outubro de 2009

Você tem suas preferências?


Que gosto não se discute, isso todo mundo sabe. Mas não é o que parece, já que cada um quer defender seu ponto de vista e acabam existindo conflitos entre pessoas que tem preferências diferentes.

Torna-se complicado discutir sobre isso, pois nem mesmo Freud explica porque todos nós amamos certas coisas que outros odeiam. E esse é, exatamente, o motivo pelo qual me motivei a escrever esse texto, tentar entender um pouco da consciência humana.

É fato que as suas preferências vão de acordo com o que você cresceu aprendendo, ou seja, elas estão, diretamente, relacionadas com as suas tradições. Em alguns casos, essa afirmação pode ser contestada, já que, como o ditado popular diz: 'Gosto e ... cada um tem o seu' (cada um faça a interpretação de seu jeito da frase), mas uma verdade incontestável é que, querendo ou não, você possui certos ideais herdados do berço, mesmo que você não queira se ligar a eles.

Porém, o fato de você não gostar daquela música brega que sua mãe ouve, ou daquela piadinha horrível que seu pai sempre conta para os novos amigos tem também relação com as suas companhias diárias. Todos nós sabemos que você não fica enjaulado em casa pro resto da vida, logo tem contato com outras pessoas e acaba trazendo essas influências consigo.


Há sempre quem diga que um tênis, por exemplo, é perfeito ou que uma roupa é maravilhosa enquanto seus pais estão martelando no seu ouvido que aquilo é a coisa mais esquisita que eles já viram. Mas é devido a essas esquisitices que o mundo é dinâmico, o que faz com que sempre haja aquele grupo que quer se diferenciar dos outros ou mesmo aquela moda passageira que embala as vitrines dos shoppings de todo o planeta.

Imagine, por exemplo, se você precisasse usar as mesmas roupas que a sua avó usava quando tinha sua idade? Seria no mínimo estranho sair na rua com essas vestimentas hoje em dia e isso é uma prova concreta de que somos nós que fazemos a nossa história.
Por isso, se você pensa de uma forma mas tem vergonha de evidenciar seus pensamentos em público, reflita mesmo se vale a pena ficar guardando uma ideia só para você. Crie seu estilo, seja diferente, ouça coisas novas, faça loucuras inimagináveis, SEJA FELIZ e ponto.

Grande abraço,

Victour Neves.

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